terça-feira, 12 de julho de 2011

A luta foi travada



A guerra começou
Bem aqui, dentro de mim
É de um sofrimento sem fim
É uma guerra por amor.

O primeiro bombardeio
Deixou-me bastante ferida
Partiu meu coração ao meio
Quase acabou minha vida.

Felizmente não morri
A esse ataque sobrevivi
Mas eu nem imaginava
O que mais me aguardava.

E vem mais uma granada
A estilhaçar meu coração
Me reduzindo ao nada
Os meus sonhos foram ao chão.

Os cacos que de mim sobraram
Tentei rapidamente juntar
Querendo reestruturar
As ilusões que me restaram.

Sem forças para reagir
Estou prestes a desistir
A outro ataque não resistirei
Ao inimigo me renderei.

É um inimigo desconhecido
Que deseja me retaliar
Deixar meu peito partido
Para eu nunca mais amar.

Com o meu eterno aliado
Quero seguir até vencer
Mesmo com o coração machucado
Lutarei para não morrer.

Meu aliado é o amor
Que às vezes me faz sentir dor
Mas também forças me dá
Quando vejo tudo acabar.

Essa guerra que não finda
Com ataques sem cessar
Quer comigo acabar
Mas não conseguiu ainda.

Se luto por amor
Já tenho algo a favor
Ele é meu aliado
E não vai sair do meu lado.

Essa guerra vencerei
E o amor vai ser meu rei
Não haverá mais inimigo
Querendo acabar comigo.

Emanuela
Tianguá, 28.03.07



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